Dia de escrever, postar nos tempos atuais, mas confesso que o que mais gosto é de uma caneta e um caderninho!
Há 15 anos, sai de uma empresa grande, onde já estava há 14, e mergulhei nos números da Gastronomia (nela como um todo).
Haviam poucos profissionais, neste mercado “novo” no Rio.A ignorância era e as vezes ainda é, imensa!
A Cozinha é glamour para alguns, é mídia, imagem, grana, venda de jornal, revista, TV, etc.
Mas, para quem trabalha na frente do público ou atrás é sangue, suor e lágrimas!
Calor insuportável, cozinhas milimétricas, banheiros minúsculos para funcionários trabalhando exaustivamente (o acesso a mão de obra qualificada é difícil).
Negociações de prazos, valores e entregas :com fornecedores, clientes e o governo.
Ou seria o setor da fazenda especificamente, o trabalho e a saúde?
Não quero generalizar mas não querem enxergar, não priorizam a URGÊNCIA, da diminuição da carga tributária para este segmento de serviços que só tende a aumentar e crescer.
Já melhorou um pouco tenho que dizer, mas o acesso aos financiamentos é dificílimo, pouco divulgado.
E quando acontece, a economia gira rápido e aquece quase como o setor de construção imobiliária, quando recebe os investimentos apropriados.
E a educação desta mão de obra? Assisti há uma palestra na Firjan no final de 2008, onde já se previa um caos, de falta de mão de obra qualificada (estes dados ainda não previam sediarmos a Copa do Mundo).
Cadê as escolas gratuitas para treinamento?
Há, quem possuía um planejamento, planta, arquiteto, ponto comprado e pago (divulgou para o mercado) e o projeto foi cortado pela metade (ainda cobram retorno financeiro para executá-lo).
Triste!Falta de visão Econômica e Social!
Mas quem sabe?
Ainda dá tempo...